A congada mineira tem inúmeras representações de todas as formas, cores, tamanho e qualidades, mais todas com um só intuito, louvar a Maria mãe de Deus. Dentro da congada representada sob os títulos de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Mercês, e varias outras denominações que dependendo da região pode ser acrescentados mais santos congadeiros como São Benedito e Santa Efigênia e Sao Jorge. Seguindo as tradições que Chico Rei nos deixou, cada corte tem o seu santo padroeiro louvam a eles sem deixar de prestigiar os demais, o respeito deve prevalecer entre todos, a humildade sempre deve ser como a bandeira de cada corte, sempre a frente de todos, pois é ela que nos torna irmãos no rosário de Maria. Hoje em várias irmandades falta alguns destes quesitos não precisa sair muito longe para encontrar algumas aversões, basta sondarmos ao nosso redor para percebermos o quanto deixam de concluir os ensinamentos deixados por Chico Rei. Falta-se o respeito com os mais velhos tanto na idade quanto no tempo de congada, os quais muitas vezes não se deixam opinar. Concordo que quanto mais pessoas adentrarem na festa do congado melhor, mais desde que estas pessoas saibam o seu respectivo lugar, não desprezando e tentado deixar de lado os que realmente entendem, jamais uma pessoa que nunca vestiu uma farda, nunca derramou o suor debaixo do sol peregrinando pela cidade por vários dias, e que não entenda nada da pratica do reinado, possa substituir um capitão, um dançador, ou até alguma posição mais importante dentro da festa. Não digo que alguém nessas condições não possa aprender e até chegar a exercer alguma função, mais nunca repentinamente, até ela adquira o conhecimento, quem já estava ali dentro por mais tempo é que deverá fazer as sucessões necessárias. Toda cultura seja ela de qual forma for necessita das duas faces, tanto os mais velhos para passarem adiante os seus ensinamentos, e os mais novos para acolherem, executarem e novamente repassarem aos outros que certamente virão.